O QUE É
Um conjunto de procedimentos integrados para garantir a qualidade e assertividade no atendimento de pessoas com dor no peito.
OBJETIVOS
Padronizar as condutas no atendimento de pacientes que se apresentem no pronto-Socorro com dor torácica, evitando a liberação inapropriadas de pessoas em estado grave e identificando os casos que não necessitam de internação em unidades de alta complexidade.
COMO FUNCIONA
Assim que chega ao Hospital, o paciente com dor torácica pode solicitar o atendimento diferenciado no totem da Emergência, pela opção “Dor no peito”, a partir da qual abre-se imediatamente o fluxo de assistência.
Em até 10 minutos o eletrocardiograma já deve ter sido realizado e, em mais 10 minutos, o cardiologista já deverá ter visualizado o exame e avaliado o paciente.
É neste momento que o médico define o tratamento adequado e a rota a ser seguida. Cada rota é um conjunto de procedimentos que devem ser realizados nos pacientes, de acordo com o tipo de dor e com os resultados dos exames.
QUEM PARTICIPA
Todas essas ações sincronizadas e assertivas são realizadas por uma equipe multidisciplinar que inclui enfermeiros, técnicos de Enfermagem, médicos cardiologistas e de outras especialidades, setores de Laboratório e de Radiologia, equipes da Hemodinâmica, Cirurgia Cardíaca, UTI e Centro Cirúrgico.

A dor no peito pode ser um alerta do corpo de que o coração está em perigo. Assim que surgir, o cardiologista deve ser consultado. No entanto, ela nem sempre significa um infarto. Os sintomas são diferentes, dependendo da causa da dor, que pode ser classificada como de origem cardíaca e não cardíaca.
A dor torácica de origem cardíaca pode se irradiar desde a mandíbula até o umbigo, incluindo ambos os braços, a região posterior do tórax, o pescoço e o espaço próximo à “boca do estômago”. Geralmente está associada a sinais como suor, extremidades frias, palidez, náuseas, cansaço e falta de ar.
Dores com rápida duração (menos de um minuto), geralmente relacionadas aos movimentos respiratórios ou do tórax ou dos membros superiores, e dores abaixo do umbigo e superiores à mandíbula, normalmente, não têm origem cardíaca.
Por isso, durante o atendimento, relatar ao médico o tempo de manifestação da dor, os possíveis fatores desencadeantes e sua profundidade é imprescindível.